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OUT
24
24 OUT 2023
SAÚDE
SERVIÇO
Projeto que estuda a dor crônica em pacientes com chikungunya é desenvolvido em Contagem
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Até o momento, mais de 130 usuários foram atendidos na pesquisa, desenvolvida em parceria com a UFMG

Diante da situação epidemiológica relacionada à chikungunya deste ano e do número de pessoas com dores crônicas, após o diagnóstico da doença no município, a Prefeitura de Contagem buscou entender melhor o cenário da arbovirose na cidade. Para isso, firmou uma parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio do projeto “Coorte de Chikungunya de Contagem" com acompanhamento dos pacientes com dores crônicas pós-infecção. 

Os pacientes com dores crônicas ou os que testaram positivo para a arbovirose estão sendo captados por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de referência ou por telefonema da SMS, para realizarem o acompanhamento sob supervisão dos profissionais do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) Contagem e do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG.  

Após a captação, os pacientes assinam o termo de consentimento para participar do estudo, realizam exame de sangue, eletrocardiograma e são avaliados pela equipe multiprofissional, composta por enfermeiras, clínico geral, neurologista e reumatologista, que dão os devidos encaminhamentos de acordo com cada caso, incluindo retornos para manejo medicamentoso. Os pacientes são avaliados de maneira integral, inclusive, com avaliação de critérios psicológicos, o quanto essa dor tem afetado a mobilidade e a capacidade de interação social”, explicou a coordenadora do Cievs Contagem, Juliana Froeseler.  

Para a paciente Adriana Dias de Souza, o acompanhamento veio na hora certa. “Eu já ia procurar ajuda médica. O atendimento está sendo ótimo”, contou.  

Os atendimentos dos pacientes agendados, por enquanto, acontecem às sextas-feiras e em alguns sábados, no Centro de Atenção Especializada Iria Diniz. “Os pacientes são agendados conforme a avaliação médica. Tem alguns participantes que voltam para a gente com uma, duas semanas, outros com quatro. O paciente é acompanhado durante três anos”, explicou a enfermeira do Instituto de Ciências Biológicas, Josiane Frattari.  

Projeto de pesquisa 

Segundo o professor da UFMG, Mauro Teixeira, a pesquisa intitulada “Um estudo de coorte de pacientes com diagnóstico de Chikungunya aguda diagnosticados por RT-PCR em Contagem, Brasil (Coorte CChiC)” tem objetivo de compreender a epidemia em toda sua complexidade, além de desenvolver novas formas de tratamento para a doença. “Queremos de forma muito ampla, aumentar a compreensão do que é a chikungunya, de como é que ela faz esse mal. A partir dessa compreensão, vamos tentar desenvolver novas formas de tratar que não que não maltratem tanto as pessoas”, explicou. 

A moradora da região do Eldorado, Genecir de Freitas, contou que foi diagnosticada com chikungunya em fevereiro. De acordo com ela, desde então vem sentindo muitas dores e dormência nas mãos. “Estou achando muito bom esse estudo, porque a gente precisa ter conhecimento da doença. Desde que fui testada venho tomando medicamento para dor. Agora chegou a hora que a gente aguardava: ter um resultado e melhora”, avaliou. 

De acordo com a coordenadora do Cievs, o número de pacientes que estão fazendo uso indiscriminado de corticóides é preocupante e pode descompensar doenças pré-existentes. Juliana Froeseler faz um alerta para que a população busque ajuda em caso de dores e não tome medicamentos sem orientação médica. 

Porta de entrada para atendimento 

Os usuários que estiverem com dores crônicas pós-chikungunya podem buscar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência para avaliação do quadro. Caso estejam dentro dos critérios para o atendimento, eles serão encaminhados para o Projeto “Chikungunya" pelo plantão do Cievs. Lembrando que não há nenhum custo para o paciente, nem vendas de medicamentos. 

CLIQUE AQUI e acesse a galeria de fotos. Fotógrafo: Fábio Silva/PMC

Autor: Jornalista Laura Oliveira / Edição e revisão: Ana Paula Figueiredo
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